domingo, 11 de julho de 2010

Dona Quitéria - DQ

Certamente você já deve ter visto a Dona Quitéria. Me atrevo até a dizer que tenho certeza que você já leu muita revistinha da Turma da Mônica. Tanto que conhece bem essa turminha e pode até ser considerado camarada do caipira Chico Bento, acertei né?

Então você realmente conhece a Dona Quitéria!

O Branquin pode me ajudar a te fazer entender essa lorota toda que contei.

Ina: Branquin explique para todos o significado do nome da sua banda, por favor.

Branquin: Dizem tanta coisa sobre o nome, tentam decifra-lo, mas só significa que é a Dona Quitéria, mãe do Chico Bento.

Dona Quitéria - Foto Divulgação

A banda Dona Quitéria é formada por cinco caras apaixonados por música e surgiu com o intuito de inovar no cenário musical da capital tocantinense. Suas músicas misturam diversos ritmos, como por exemplo, o indie, o funk e o pop rock, e isso faz o som final da banda ser totalmente alternativo.

Para a banda fica melhor assim, pois não impõem limites tanto para compor quanto para a produção de suas músicas, abrangendo vários estilos e podendo assim agradar a todos os gostos.

"Estamos fazendo poesia, música e rock. Somos um choque dessa mistura. Com um pouco mais de liberdade e crítica." Dona Quitéria

Integrada por:

° Branquin -- vocalista e compositor

° Pumbass -- baixista

° Joni Rosa -- guitarrista

° Klaus Martins -- guitarrista e violão

° Tadeu Jardim -- baterista e produtor




Dona Quitéria - Foto Divulgação

A Dona Quitéria, também conhecida como D.Q., possui músicas autorais que carregam mensagens de paz, realidades cotidianas, amor e desejos, tudo isso atrelado a muita poesia. Com muito a ser realizado a banda que carrega um estilo Rock Pop Alternativo, busca através de um trabalho serio chegar aos ouvidos dos tocantinenses e também ao cenário musical brasileiro.


Em uma gostosa conversa em um dos barzinhos de Palmas, Klaus (Cacau) e Fábio (Branquin) responderam para o blog do A Próxima é Minha várias curiosidades que eram nossas e que tenho certeza que também são suas, e isso você confere agora!

Ina: Como tudo tem um início, e como essa curiosidade sempre será gritante, conte-nos: De quem foi a idéia inicial?

Klaus e Branquin: Fabim e Jonatan quiseram fazer algo diferente, cansaram da banda antiga, daí no início de janeiro chamaram o Klaus e fizeram uma reunião, assim, decidiram que quando o Jonatan voltasse da viagem à Itália a banda iniciaria. Mas, para poupar tempo e ansiedade, já fomos fomos iniciando os ensaios.

Jonatan voltou em agosto e a banda foi ganhando a primeira formação, que era Klaus – bateria, Branquin – vocal e violão- Jonatan - guitarra e Mateus - baixo.

Tocamos em alguns festivais, inclusive na primeira edição do A Próxima é Minha, e quando fomos em Brasília pela IFTO as coisas ganharam um novo rumo, porque foi ali que o Tadeu viu nosso trabalho, curtiu e começamos a firmar o projeto junto com ele.

Branquin: Com o Tadeu a banda estruturou mais. Depois de uma semana nos reunimos para firmar as coisas pra banda, ficaramos 3 meses ensaiando e o primeiro show foi no Tendencies.

Klaus: Foi como se precisássemos de alguém responsável e experiente que desse um caminho.O que ele trouxe de melhorias foi sem noção, as chances foram muitas depois que ele entrou.

Branquin: Reestruturamos todas as músicas, uma ou duas que não mudaram.

"A partir daí a formação ganha cara nova. Klaus que era batera, foi para a guitarra, Branquin parou com o violão e o Tadeu assumiu a bateria.''

---Atrás do Palco---

Branquin: Durante o ensaio o profissionalismo está em primeiro lugar, antes e depois é só putaria e avacalhação. Mas no inicio foi tenso, rolava insegurança.

Dona Quitéria - Ensaio

Klaus: Insegurança pelo Tadeu ser bom profissional, daí a gente queria mostrar o melhor pra ele.

Branquin: Antes era sonho, agora é realidade!

Klaus: No começo colocávamos ele à frente da banda, um cara com talento acima do nosso, aí a insegurança vinha, pois não queríamos fazer algo errado.

Branquin: Hoje ele é um de nós, um DQ (Dona Quitéria).

Klaus: Agora não tem mais isso. Amadurecemos e nos conhecemos mais. Resumindo um pouco, a gente via muito o lado profissional dele, daí nos cobrávamos demais, mas nos conhecemos e ficamos mais amigos.

"Ensaiar é terapia! Ensaiando eu me divertido, se um dia eu me ver sem banda entro em depressão." Branquin

---Estréia no Tendencies---

"Foi um convite que nos surpreendeu muito. O Porcão viu a banda tocando no Garajão do Rock, estávamos na formação antiga ainda, daí ele gostou e chamou para o Grito Rock e para o 7º Tendencies Rock Festival.
Infelizmente não pudemos tocar no Grito porque ainda estávamos apenas ensaiando. Ficamos cerca de 3 meses reclusos ensaiando para aperfeiçoar t
udo. Queríamos mostrar nosso melhor!".

Dona Quitéria - Show 7º Tendencies Rock Festival

Antes

Branquin: Fiquei 3 dias sem dormir.

Klaus: Nunca conseguimos esconder a ansiedade que esse show estava causando. Começamos uma publicidade total desse show, sempre estávamos divulgando na comunidade do orkut, imprimimos cartazes e espalhamos no dia da seletiva do evento, até fomos ao 6º Salão do Livro, estávamos em todo lugar.

Branquin: Queremos público, gostamos disso, é importante. Tento divulgar o máximo.

O Dia

Branquin: Estávamos tão loucos de ansiedade que ensaiamos no dia para dar mais segurança.
Quando começou não tinha galera ai o Tadeu falou uma frase que nunca esquecerei. Ele disse: "Tocar para 50 mil pessoas e para 5 é a mesma coisa. Vamos subir e quebrar tudo!"
Ai a banda subiu com essa idéia e o povo foi chegando e agitando. Fomos a primeira banda a agitar o local. Foi perfeito!

Dona Quitéria - Show 7º Tendencies Rock Festival

Klaus: As críticas foram positivas. Todas gostaram e foi muito importante pra gente. Saímos do palco satisfeitos e empolga

dos. Sabendo que tem muito a melhorar falta muita coisa.

Branquin: Demos entrevista ao vivo, foi massa!

--Metas--

Branquin: Até o fim do ano queremos tocar em vários locais, queremos um portfólio bom. Vamos fazer videoclipe, lançar demo com o máximo de músicas. Nossa meta são os festivais nacionais. Queremos ir além, sabe? Sair daqui também.

--A Próxima é Minha--

Klaus: A Próxima é Minha é aprova de que quando se quer, junta uma galera e faz o negócio surgir. Rompe barreiras e vai longe.
Pra gente, o evento é algo além de banda de poesia e de artistas, é muito importante.

Dona Quitéria - Show 5º edição A Próxima é Minha

Branquin: É sinônimo de liberdade. Sabe porque? Por que prova que o cenário não é feito em um só lugar e não tem seleção e clichê de estilos. Tem banda de tudo e sempre vamos tocar, só não tocamos nas outras edições porque estávamos ensaiando.

E a conversa foi rolando assim, entre o intervalo de uma pergunta e outra, rolou um golinho de cerveja, da bem geladinha, pra mim, é claro, e a noite foi passando. Coisa de conversa de boteco, conversa de amigo que a tempos não parava para trocar as figuras.


Mas, ficou mais curioso? Acho que sim, em...

Então que tal visitem o blog da banda?

http://www.donaquiteria.blogspot.com/


Até a próxima, que será minha.

Inaê Lara Ribeiro

sexta-feira, 11 de junho de 2010

6ª edição


No dia 30 de maio aconteceu a 6ª edição do A próxima é minha, pela segunda vez no Espaço Cultural. Confusões a parte, mais gente apareceu na intenção de se divertir e matar o tédio dos domingos palmenses.
Desta vez o Espaço Cultural ficou um pouco mais cheio do que na anterior. Com algumas atrações (picantes) a mais como a tenda de produtos eróticos que fez bastante sucesso. Houve também uma nova disposição das obras de arte. Na vez anterior, os trabalhos foram colocados no corredor entre o teatro e a biblioteca. Nesta, foi organizado um labirinto de quadros, dispostos abaixo do formigueiro que deu um efeito legal, a cara do evento.
Mesmo assim, artistas plásticos, o espaço está aberto pra mais que isso. Então, quem quiser expor o que quer que seja, entre na comunidade do orkut e veja as datas. Como estamos sempre repetindo o A próxima é minha não é só um espaço para música. É para todos os tipos de manifestação artística.

As atrações musicais, como sempre, fizeram sua parte, mostrando que existe muita coisa pra se escutar. A intenção do festival é incentivar cada vez mais, cada vez mais estilos que, por sinal ainda, ta fraco, gente! O festival parece ser voltado ao rock’n roll, mas não, é apenas uma questão de procura, então repito, artista, fique ligado nas datas pela comunidade do orkut.

Agora pra finalizar, o A próxima é minha é um evento que tem a intenção de promover a diversidade de manifestações artísticas e de pessoas, por consequência, a integração entre elas. Mas pra isso tem de haver respeito, e bate na desgastada (porém necessária) tecla. Então, vamos manter o clima legal, que está presente na esmagadora maioria do tempo em que o evento acontece.

=]

terça-feira, 25 de maio de 2010

Relembrando

A última edição do A Próxima é Minha aconteceu cheia de novidades, sendo a principal delas a mudança de local. O Espaço Cultural deu uma cara pro evento diferente do que era na Praça da Árvore e muito se ganhou, principalmente em questão de espaço, por consequência, mais possibilidades que ainda estão sendo experimentadas.
Tivemos a preocupação de perguntar para as pessoas o que acharam de tal mudança. Opiniões favoráveis e contrárias, mas, mesmo assim, me pareceu que a maioria saiu satisfeita.
Então, pra reavivar na memória de quem foi e, pra aguçar a curiosidade de quem não foi, aqui vão algumas imagens que falam melhor do que eu:




Deu vontade? Então marque na sua agenda: domingo, à partir das 15h, no Espaço Cultural com novas atrações.
=D

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Essência de Horácio - Entrevista


Nascida em 2005, a banda de rock Essência de Horácio é formada por quatro amigos que sempre gostaram de música. A partir disso, em uma forma de se divertirem, criam uma banda para tocar as canções dos seus artistas preferidos. Com o passar do tempo, e o amadurecimento pessoal dos seus componentes, decidem escrever suas próprias letras e criar suas melodias, sempre influenciados por seus conceitos de mundo. Hoje, com sua formação mais consistente, a banda acredita que somente através da música eles poderão incitar as pessoas a se mobilizarem com o modo atual da deficiente sociedade. A formação atual conta com Felipe Kanichi no vocal, Léo Ribeiro na guitarra, Mario Hitoshi no contra-baixo e Renato Rezendo na bateria.
Abaixo, entrevista exclusiva pro nosso canal A próxima é minha com o vocalista Felipe Kanichi:

Andy: - No início vocês costumavam tocar e cantar cover de bandas que gostavam, que bandas foram essas? Como definem seu estilo musical?
Felipe: - A banda Essência de Horácio, quando tocou cover, sempre tocou aquilo que gostava de verdade, aquilo que a gente escutava enquanto estava trabalhando, no ônibus ou no dia-a-dia. Assim, já tocamos Pearl Jam, Nirvana, Creedence, Legião Urbana, Cazuza, Queens of the Stone Age, Ramones, Steppenwolf, Red Hot Chilli Pepers, entre outras.
Em relação à segunda pergunta, parece piegas pra caralho dizer que a gente não se enquadra em um estilo definido, mas essa é resposta mais verdadeira pra esta pergunta. Podemos dizer, com certeza, que somos uma banda de rock, que toca do jeito que se sente, do jeito que a gente acha a música melhor.

Andy: - O nome Essência de Horácio é muito curioso. De onde ele surgiu?
Felipe: - O nome da banda é uma homenagem a uma pessoa esquecida por Palmas e pelo tempo. Horácio foi, talvez, o primeiro professor de música de Palmas. Durante o tempo que convivemos com ele, a gente pode presenciar uma vida muito sofrida, sob a perspectiva financeira, artística e de sua saúde. Apesar disso, Horácio sempre aparentava sorrir e confiar que as coisas iam dar certo em sua vida. Dessa forma, a banda quer captar um pouco de sua essência, homenageá-lo e distribui-la para este mundo, que parece tão vazio, fútil e errado, para continuar tendo fé de que as coisas possam melhorar.

Andy: - Vocês citam que usam a música como protesto na intenção de mobilizar em prol de uma causa. Pra vocês, qual o poder da música para a mobilização social? Como vocês fazem isso na música de vocês?
Felipe: - Nos parece que a música faz parte da natureza humana, sendo uma das suas inúmeras e geniais formas de expressão. Dessa maneira, tendo em vista que dentro de nós existem vários sentimentos que precisamos expressar, fazemos isso através de músicas, que a gente canta com a maior sinceridade possível. Assim, a gente espera que nossas músicas também sirvam pra expressar sentimentos de outras pessoas. Dessa forma, enquanto uma música como "Meninos feios" expressa um sentimento de preconceito sofrido, de uma humilhação por qual alguém possa ter passado, podendo gerar uma identificação mais individual, uma música como "Qual é o seu preço", criada para prostestar contra a situação na qual está o país, pode gerar uma identificação em um maior número de pessoas.
De forma simples, a gente acredita que, se as pessoas sentirem o que a gente sente, (e a gente torce pra que sintam, porque o mundo parece perdido), elas vão entender o que a gente canta.

Andy: - Qual a importância de festivais como o A próxima é minha para a cidade?
Felipe: - Festivais com o o citado são importantes porque dão espaço para todos os tipos de banda tocar, possibilitando a "democracia musical". Devemos destacar que não se trata apenas de um espaço musical, mas um espaço no qual a cultura é incentivada. Em resumo, qualquer lugar que possibilite às pessoas compartilharem suas vidas nos parece um lugar em que se cria felicidade.

Andy: - Faça um convite ao pessoal para domingo.
Felipe: - Cidadãos palmenses e romanos! A vida, o mundo e o universo parece ser feito para dar errado! Então assumam a responsabilidade de suas vidas e venham dividi-las com nós neste festival que é feito para vocês - e para nós, é claro - onde qualquer manifestação cultural é bem vinda! Venham escutar músicas, tocar músicas, desenhar e contar piadas! Vai ter metal, punk, rock, samba, rockabilly e tuuuuuudo que q a gente conseguir inventar na hora!

Pra finalizar, agradeço ao Felipe por ter sido tão gentil em conceder a entrevista assim tão em cima da hora.

E é isso aí, cada vez mais tá chegando a hora. Essência de Horácio e muito mais no domingo, a partir das 15h, no Espaço Cultural.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Eis que surge: Dark Sarcasm

Os bons adeptos da conversinha sem compromisso junto a uma mesa amarela, amigos e copos cheios da boa e gelada cerva vão entender muito bem como surgiu a mais nova banda que fará sua primeira apresentação pública na 5ª edição do A Próxima é Minha.

A Dark Sarcasm nasceu assim. Em uma conversa de bar e com a vontade inicial de apenas participar do A Próxima é Minha. Mas será que vão parar por aí? Acho que não, em!?

Natani Limon no contrabaixo e vocal, Gaúcho com guitarra e violão e Álvaro violão e também vocal compõem a banda que é influenciada pelo folk/pop/rock e adepta do estilo acústico. Trazendo um repertório composto por músicas de cantores consagrados como Bob Dylan, Pink Floyd, The cure, Jhonny Cash e outros grandes clássicos. Mas não se engane, pois não é só das antigas que a banda viverá, pois a Dark Sarcasm promete canções próprias no futuro.

Fotos arquivo pessoal

Integrantes da mais nova banda tocantinense, Dark Sarcasm, sendo alvo de paparazzis


Te convido a conhecer mais sobre essa banda que está saindo do forno.Quentinha quentinha.


Ina: Já tiveram bandas antes? Ou a Dark Sarcasm foi o primeiro projeto de vocês?

Álvaro: Olha, eu nunca estive em nenhuma banda. Sempre tive vontade, mas cá entre nós, minha aptidão musical sempre foi muito limitada. Os outros integrantes sim, já participaram e participam de outros projetos bem interessantes. A nossa 2ª vocal e baixista, Natani Limon, por exemplo, é da Bona Fide que também vai tocar no Festival.


Ina: Poucos sabem que a banda surgiu com a intenção de participar do evento. Conte mais sobre isso, vocês já se conheciam antes? Como foi?

Álvaro: Então, eu ficava sempre chamando eles pra tocar e tal, ai certo dia estávamos num boteco e eu dei a idéia de nos juntarmos, escolhermos algumas musicas que fizessem parte do gosto comum dos três e mandar bala. Nós nos conhecemos a menos de um ano, mas já de cara rolou uma amizade incrível e independente de banda somos amigos sim.

Ina: Já começaram a produção de musicas próprias?

Álvaro: Olha, tenho algumas músicas que fazem o estilo da banda. Na verdade apenas letras mal musicadas, mas pretendemos brincar um pouco com essas possibilidades.

Ina: Vou te encher de pergunta agora, te prepara!
Vocês tocam aonde? Já tiveram a experiência de subir no palco e se apresentar pra galera ou vai ser a primeira vez de verdade?

Álvaro: Tocamos em casa. A banda é bem simples, são dois violões e um contrabaixo, também entra a guitarra de vez em quando, mas é só isso. Nunca tocamos juntos, eu nunca subi em um palco para tocar, Gaúcho e Natani já tem mais experiência do que eu nessa área.

Ina: Então vocês devem estar se preparando muito pra fazer um belo show de estréia. Onde ensaiam? Ensaiam muito?

Álvaro: Pra ser sincero temos ensaiado muito, mesmo porque não temos muito tempo até o festival. Ah estamos ensaiando no 288, estúdio de um amigo (Howda).

Ina: A banda já tem quanto tempo?

Álvaro: A banda foi formada semana passada, hoje ela completa uma semaninha de vida (risos).

Ina: Ta tudo bem recém nascido então. Mas mesmo assim, vocês já possuem visão de futuro com a banda? Ou a idéia era só fazer um som de “brincadeirinha” pra começar a tocar?

Álvaro: Olha queremos fazer um som que nos divirta, pra onde vai seguir não faço idéia, pode ser que essa seja nossa única apresentação. Na verdade provavelmente essa vai ser sim a única apresentação estamos pensando em mudar o nome da banda, esse veio de improviso.

Ina: Conte um pouco mais de vocês. Pode falar um pouco sobre expectativas, sonhos com a banda nova. Sabe aqueles sonhos de início? Pensar em algo mais profissional daqui pra frente. Como é?

Álvaro: Somos uma cambada de vagabundos! Brincadeira (risos). Trabalhamos, estudamos e bebemos, como qualquer pessoa da nossa idade, nenhum prodígio nem nada do tipo. Olha a idéia é usarmos a banda pra interagir com outros músicos, levar convidados para as apresentações e criar um ambiente amigável.

Ina: Vamos falar então sobre as fontes de inspiração. Fale mais sobre as bandas vocês pretendem tocar.

Álvaro: Olha nessa apresentação nosso repertório tá bem legal, vamos tocar desde Pink Floyd até Mutantes. Nossas inspirações são os grandes loucos da música.

Ina: Opa, então pra finalizar nossa conversa, faça um convide aos leitores do Canal A Próxima é Minha. O que acha?

Álvaro: Se vocês vão gostar do nosso som eu não sei, nem posso garantir nada quanto à qualidade. Mas assistam mesmo assim! É grátis e é domingo (melhor do que ver o Faustão)!

Então fica o convite do Álvaro que é vocal e violão da banda Dark Sarcasm e colaborador do blog Canal A Próxima é Minha (vulgo repórter Esso). Pelo visto, o show na tarde do dia 25 de abril, domingo, no Espaço Cultural promete ser agitado.
Acho que você não vai perder essa estréia, certo?

Nos vemos lá!
Inaê Lara Ribeiro

Repórter Esso entrevista... MAQUINÁRIOS



“Qual é a finalidade do artista? O artista é que aquele que dá forma ao caos, que agarra na mão calejada do fraco e lhe mostra flores e portas. Ele surge na imensidão do cosmos como um ponto de luz fulminante, a nortear caminhantes dessa movimentada rua chamada vida.
A Maquinários surgiu de um ponto de encontro de idéias, de sonhos e desejos de cinco visionários que se proporam a ajudar a construir a arte do século XXI, assimilando e aprimorando conceitos ligados à música, literatura, filosofia e poesia. Baseados, também, na idéia de Willian Blake, poeta dos Doors, de que as portas da percepção devem estar abertas para que tudo se apresente como é: "infinito". Somos maquinários que movimentam a roda colossal da arte”



Essa é a Maquinários, segundo apresentação própria banda.



Esso - O que ocasionou o surgimento da banda, digo em que se situação vocês se juntaram?



Maquinários - Bom, na verdade a "banda", por assim dizer foi formada no início de 2008. O Ivan (voz) e Matheus (guitarra) se conheceram na faculdade. Através de conversas o Matheus ficou sabendo que o Ivan já havia composto algumas letras e então foi marcada uma reunião. Foi nessa mesma ocasião que o Watson (guitarra), irmão mais novo de Ivan foi apresentado. Naquela época já se havia planos de montar uma banda, mesmo que sem recurso algum e nem integrantes suficientes pra ocuparem os outros postos. Como o Matheus havia chegado há pouco tempo em Palmas, morando com três amigos, aproveitou para apresentar aos dois o novo integrante: Anderson, que participou de outros grupos anteriores como baixista, ficou encarregado de tocar contrabaixo no projeto. Durante aproximadamente um ano, sem boas condições para aquisição de equipamentos, Watson e Matheus revezavam um amplificador e duas guitarras. Geralmente os ensaios eram feitos com uma ligada e a outra não. O Baixo era feito no violão emprestado da república vizinha dos meninos, e Ivan cantava com um microfone de karaokê também emprestado dessa mesma república. O microfone continua nos ensaios ainda hoje. A percussão se dava através de uma meia-lua, um tom de bateria e duas colheres de pau, postas sobre a mesa, porém ainda sem ninguém para ocupá-la. No início do ano de 2009 foram feitas as primeiras experiências com bateristas. Depois de duas baixas a banda resolveu recrutar o colega de república de Anderson e Matheus, que assistiu o "início" do grupo bem de perto e sempre freqüentava os ensaios para observar. Foi assim que o Alysson, último membro a entrar na banda chegou. Perto da estréia da banda num festival no Pará, assumiu as baquetas e deu a chance do grupo iniciar de verdade. Com ele também veio o nome Maquinários, após uma série de discussões sobre conceitos ligados à arte, filosofia, literatura e música. A partir de então a Maquinários vêm engatinhando, desde novembro de 2009 com o cartel fechado.



Esso - Apesar das várias influências musicais que vocês relatam ter, qual é a que mais forte pra vocês?



Maquinários - Bem, o pessoal se baseia muito no lançe de um "novo movimento", idéias novas, literatura, filosofia e arte. Busca a sonoridade em bandas da década passada, como: Led Zeppelin, The Jimi Hendrix Experience, Lynyrd Skynyrd, Free, Deep Purple, as brasileiras Tutti-Frutti, Made in Brazil, A bolha, Barão e outras. Ultimamente temos buscado muitas idéias em vários segmentos como Blues, Jazz, Soul, Black Music e Country Rock. Assim a gente procura criar um novo conceito, digamos que "contemporâneo", tendo como base as décadas passadas. Pode-se dizer que a influência mais forte da banda é pegar características peculiares de grupos e movimentos de juventude dessas décadas e construir sobre elas a nossa sonoridade e o nosso discurso, tendo em vista o contexto social que a gente vive hoje.



Esso - Além de música, o que vocês fazem? Falem um poucos dos integrantes fora do contexto “banda”.



Maquinários - O Aysson e o Anderson são acadêmicos de Engenharia Ambiental, na UFT. Já haviam tocado em outras bandas, apesar de que o Alysson assumiu a bateria pela primeira vez assim que entrou na Maquinários. É natural de João Pessoa, porém viveu grande parte da vida em Minas e no Pará. Foi então que conheceu o Anderson, que é natural de lá. Fizeram amizade e se mudaram juntos pra Palmas para cursar faculdade em 2006. Além da banda e faculdade, são atletas no Basquete e futebol americano e participam de torneios em tempos de folga. O Matheus veio um tempo depois, por conhecer os dois durante a época em que moraram na mesma cidade. É natural de Santa Catarina e mudou-se para Palmas em 2008, juntando-se aos dois amigos. Queria ser jogador de futebol quando criança, mas não deu muito certo. Assim que iniciou a faculdade de Publicidade e propaganda, conheceu o Ivan, que está em Palmas desde 2000, vindo de Brasília. Se interessou desde cedo pela arte, além de ocupar o posto de frontman, dedica-se à poemas e escritos. Durante algumas conversar em sala, Ivan citou o irmão Watson, que na época ainda freqüentava o ensino médio. Após a conclusão, dedicou-se também ao curso de Biologia, mas sempre foi muito ligado à música.





Esso - Vocês já participaram do festival, e agora ta com uma cara nova, o local mudou, a estrutura vai ser melhor, no geral o evento está crescendo. Qual a expectativa da banda quanto à próxima edição do “A Próxima é minha”?



Maquinários - Sempre depositamos muita fé no movimento, desde a nossa primeira apresentação nesse festival, procuramos ficar antenados sobre as novidades e datas das próximas edições. Uma idéia muito interessante, por se tratar de uma manifestação puramente independente e gerada da vontade de se fazer cultura. As expectativas para a 5º Edição são as melhores possíveis. Sempre que participamos conhecemos gente nova, com idéias novas e boas o que nos proporciona crescimento e interação com o pessoal que também vê nisso uma oportunidade de fazer aparecer a arte do estado. O: "A próxima é minha" vem maior dessa vez e com tudo pra ser a melhor edição! Vamos com tudo!

Por: Álvaro Tavares Maia

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Apresento a vocês: Jargões

Foto do arquivo A Próxima é Minha
Banda Jargões se apresentando na 4ª edição do A Próxima é Minha


Mário Igor Sul é estudante de Comunicação Social pela UFT e baterista da banda Jargões, e em uma entrevista, que mais pareceu uma conversa curiosa, ao Canal A Próxima é Minha ele nos apresentou um pouco mais sobre a banda.

Mas antes de entregar todo o ouro, gostaria de apresentar o release da Jargões que nos foi enviado pelo próprio Mário.

“Release banda Jargões

Segundo o dicionário da língua portuguesa Jargão significa linguagem incompreensível, característica de um grupo profissional ou sociocultural. Mas dentro da proposta musical do terceto originário desta palavra, o sentido toma proporções maiores.
Durante o ano de 2006 existiam algumas bandas dentro do cenário musical independente na capital do Tocantins. O movimento estava engatinhando. Conseqüentemente não havia maturidade musical, muito menos variedade de correntes artísticas. Com isso alguns jovens, entusiasmados com o início de seus estudos musicais, foram instigados a montar bandas que arriscassem além do que já se fazia. A banda Jargões é Guido Filho (guitarra e voz), Mário Igor (bateria) e Rafael Morais (baixo). Um trio de garotos que queriam tocar suas próprias músicas, influenciados pelo progressivo do Rush e o sonho dos Beatles, pela fantasia dos Mutantes e a década de 80 do rock nacional.”


Ina:
Mário, vamos “começar do começo”. Conte pra todos como foi o início de tudo.
Mário Igor: Eu e Guido estudávamos música no centro de criatividade Espaço Cultural. O Guido já tocava e eu estava começando.
As bandas modinhas que sempre apareciam nos festivais, não nos agradavam, daí resolvemos montar uma banda que trouxesse algo novo, diferente e criativo. O Guido tinha as composições dele, faltava então fazer os arranjos, mas ainda não tínhamos idéia alguma de como tudo seria.
Os arranjos começaram a ser feitos com a inspiração no progressivo, coisa que não tinha aqui. As músicas eram bem grandes e nunca voltava pro refrão. Tava rock e de repente virava pro samba.
Faltava algo, ainda não tínhamos o baixo, daí apareceu o Rafael. Ele morava perto da gente, tocava violão e aí convidamos pra tocar baixo na banda. Ele topou e formamos a Jargões.

Ina: E esse nome, Jargões, você contou o significado segundo o aurélio, mas e essas proporções maiores que você cita no release, o que seriam?
Mário Igor:
A primeira vez que ouvi a palavra já gostei de cara. Estava procurando nomes pra banda e ele encaixou. Significa “linguagem antiquada”, aquela que não se usa. E como somos inspirados nas bandas das antigas e queríamos tocar músicas assim, com raízes antiquadas, deu certo.

Ina: A Jargões ficou um tempo parada. O que aconteceu?
Mário Igor:Bom, a banda começou no final de 2006. Com um ano deu problema entre a gente e o Rafael saiu. Aí começou a busca por baixista. Chegamos a tentar com três, mas n deu certo porque ou não tinham o mesmo ritmo ou a idéia não era a mesma. Pra tocar o que tocamos tem que ter conhecimento teórico e básico, tava difícil.
Ficamos até 2010 sem nada e voltamos agora com a formação original porque nos reconciliáramos.

Ina: Ficar esse tempo sem tocar com a Jargões deve ter dado uma saudadezinha, né? Confessa.
Mário Igor: Claro. Um dia Guido e eu fomos ensaiar no estúdio que ensaiamos com o Engenho Novo, outra banda que temos, e começamos a tocar as músicas da Jargões e deu vontade de voltar. Conversei com Rafael, nos entendemos e voltamos.

Ina: Que bom que voltaram com a formação original, já que vocês começaram com uma idéia já formada. Voltar com uma formação nova seria meio complicado mesmo. Acho que isso dá até um gás, uma empolgação maior, certo?
Mário Igor: Aham, estamos empolgados, criando músicas novas. Mas pra gente a Jargões não é ofício, levamos a sério e queremos tocar bem, mas é tudo pra divertir e gravar quando puder. Mais pelo prazer e não pela obrigação.
Pra você ter uma idéia, tocamos quando somos convidados, raramente vamos atrás.

Ina: A gente nota que vocês se baseiam muito no rock progressivo, das antigonas. Me conta os nomes dessas inspirações musicais.
Mário Igor: É, o que predomina é o Rock das antigas, anos 70. Bom, as bandas que inspira mais a gente é Rush, Yes e Beatles.
Admiramos o progressivo, é um som arriscado, mas também escutamos a música nacional. Sabemos dar valor a sua importância.
O bom é que o estilo da gente é igual, gostamos muito da música brasileira, daí pegamos o samba e a bossa nova e juntamos tudo com o rock progressivo, fazendo surgir a nossa característica.



Ina: Mas me conta uma coisa Mário, e as dificuldades enfrentadas pela banda? Vocês correm atrás de incentivos? Como lidam com isso?
Mário Igor: Ainda na temos essa visão. Todos têm muitas outras atividades, e também fazemos parte de outra banda que já tem esse objetivo. Claro que queremos gravar e tocar em outros festivais, mas é em longo prazo. A Jargões tem uma idéia de caminhada proporcional, nada as pressas.

Ina: Conta pra gente como está a participação da banda em eventos e festivais.
Mário Igor: Depois da nossa volta o primeiro festival que a Jargões se apresentou foi na A Próxima é Minha, era a segunda edição do evento. Gostamos da idéia e nos inscrevemos. Daí tocamos duas vezes e depois participamos da seletiva do 7 Tendencies Rock Festival.

Ina: Então a participação de vocês está garantida no A Próxima é Minha?
Mário Igor: Sempre que possível iremos tocar no A Próxima é Minha. A Jargões é alternativa, tem esse objetivo. O único compromisso é tocar bem e fazer um som massa pra agradar a todos. Tem muita gente que gosta. É muito bom ver que quando começamos a arrumar o palco pra tocar o pessoal já vai se aproximando e ficam jogando elogios.

Ina: Obrigada Mário!
Mário Igor: Ah... Que isso!

A banda Jargões é composta por Mário Igor Vieira Sul, bateria, Guido Filho, vocal e guitarra e Rafael Moraes, baixo.
Você confere a música desses meninos na 5ª edição do A Próxima é Minha que começa domingo, 25 de abril, no Espaço Cultural a partir das 16 horas.

Te vejo lá!
Inaê Lara Ribeiro